segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Nossa Escola Antônio Januário Pereira

A nossa escola em um ano já teve três Diretores: Professoras: Raquel, Juracema e por último Claudia, quero aqui compartilhar com vocês as dificuldades que nossa escolas se encontram quando se faz mudanças, como principalmente com aqueles que deveriam impusionar a comunidade escolar através de uma boa gesstão pública.

 Nossa última Diretora ficou menos de uma semana na direção desta instituição, não sabemos na verdade o que esta acontecendo com a nomeação e a exoneração destes nossos colegas. Fico preocupado pois até a foto do Governador não ia sendo entregue aqui, pois não sabiam nosso endereço. Se estão com dificuldades em entregar uma simples foto, imagine vocês outras coisas mais necessárias para um bom andamento de nossas atividades pedagogicas, como merenda, material didático, material de limpeza, manutenção entre outros.

Hoje foi feita uma entrevista que deverá ir ao ar nesta terça-feira (13/09) no Canal 42, meu colega mencionou algumas cituações que estamos passando aqui na escola, espero que tenha alguma resposta por parte das autoridades do nosso Estado.

A nossa escola atualmente, ou melhor desde do inicio do ano vem passando por dificuldades em fornecer merenda de qualidade aos nossos alunos, tem alguns dias da semana que temos seis aulas aqui na escola, o que leva os professores e o corpo técnico a administrar  essa ausência de merenda e a inquietação dos nosso alunos. Fico analisando os diversos problemas que estamos enfrentando, e sei que não é facil colocar a casa pra funcionar quando não temos um ponto de referência, ou seja, uma pessoa responsável em assumir e não abandonar nossa caminhada.

QUE VENHA OUTRO DIRETOR.   

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Saidinha de Banco


27/05/2011

Hoje irei abrir um espaço em minha pagina para tecer comentários a esta matéria que esta sendo tema de telejornais e no meio da sociedade brasileira.

A “saidinha de bando” que foi tema de um jornal matinal hoje, em rede nacional e aqui em nosso Estado do Amapá, já foi tema e que gerou um projeto lei emitido pelo Deputado Bruno Mineiro, que visa colocar divisórias que deverão ter no mínimo dois metros de altura e serão instaladas entre a fila de espera e os caixas internos e externos. Os agentes de segurança deverão estar posicionados de maneira que observem o espaço entre a fila de espera e a bateria de caixas. As instituições financeiras têm um prazo 90 dias a contar da data de publicação desta Lei para se adequarem as mudanças, sob pena de multa diária de R$ 3 mil.

Já em São Paulo, são duas estratégias: aumentar o policiamento e dar algumas dicas de segurança para a população. Esse é o resultado de um acordo com a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) para combater roubos e golpes contra os clientes. Essas rondas especiais já começaram.

“É bom, porque a gente vai sacar algum dinheiro e a segurança fica melhor com a polícia aqui”, diz o ajudante geral Maicom Antonio da Silva.

 “Pedimos um parecer do Ministério da Justiça a respeito dessa articulação entre a Febraban e o comando da Polícia Militar se essa ação tem legalidade, porque do nosso ponto de vista não tem”, afirma a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvândia Moreira.

Para os gerentes, entre as medidas alternativas e preventivas, há orientações sobre como ficar atento à movimentação dentro da agência e fora dela. O Sindicato dos Bancários contesta a medida.

Verificamos, que há divergências entre os entrevistados, para mim esta situação requer uma melhoria nas instituições bancarias, que vai da demora na agência, por motivos visto a olho nu por pessoas que esperam até horas, para resolver uma simples situação bancaria, como recebimento de uma segunda via do cartão que eu já presenciei.

Outro ponto da entrevista que me chamou atenção foi a gerente do Bando controlar a ronda do policial em serviço. Eu vejo que existe um número considerável de comandantes por trás do serviço deste policial.

Disponibilizar um efetivo para cada agência bancária seria uma falta de planejamento do emprego do efetivo policial, pois com certeza existem milhares de agências bancárias espalhadas na Grade São Paulo. O que me deixa preocupado com a real finalidade da polícia militar, servir aos grandes centros urbanos ou melhorar a ostensividade nas áreas de risco. Sabemos que os bancos lucram cada dia que passa, aumentam seus lucros e, que o retorno pouco vemos. Será que é só de policiais que os bancos estão precisando, ao meu ver não, porquê a diminuição cada vez mais de funcionários é visível e, substituir homens por maquinas sem manutenção não é tão inteligente e muito menos agiliza o tempo de espera em filas intermináveis.        

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Da Ilha à Cidade de Santana


Santana, teve início com agrupamento populacional em Ilha de Santana, localizada em frente, à margem esquerda do rio Amazonas, em 1753. Os primeiros habitantes eram moradores portugueses e mestiços vindos do Pará, além de índios tucuju, comandados pelo desbravador português Francisco Portilho de Melo, que evadiu-se para esta região fugindo das autoridades fiscais paraenses em razão do comércio clandestino de escravos e metais.

Em 1956, foram descobertas jazidas de manganês na cidade de Santana e isso fez com que aumentasse a população consideravelmente na região. Posteriormente, foi construída a ferrovia Santana/Serra do Navio, em virtude da grande demanda de manganês explorada na região da Serra do Navio e, para uma melhor escoação do produto, o que também ajudou para que a cidade se tornasse mais populosa. No dia 17 de dezembro de 1987, Santana se tornou um município.

No setor primário predominam a criação de gados bovino, bubalino e suíno, a atividade pesqueira e a extração da madeira, além da venda de produtos tipicamente nortistas (madeira e açaí, que contribuem também para o desenvolvimento econômico de Santana);

No setor secundário, Santana mantém sob o seu domínio o Distrito Industrial de Santana, cujo parque sofre constante ampliação. Entretanto, funcionam as empresas Flórida e Equador, com fábricas: empresa REAMA (que industrializa a coca-cola no Estado) AMCEL(responsável pela plantação de pinus e eucalipto), para exportação, dentre outras.

No setor terciário: comércio (Área de Livre Comércio de Macapá e Santana - ALCMS) e serviços contribuem economicamente. Os funcionários do serviço público são os que recebem as maiores remunerações, movimentando o comércio.

O nome Santana é homenagem a padroeira do lugar, Santa Ana, mãe de Maria Santíssima Atualmente a cidade possui aproximadamente 100.000 habitantes e fica distante da capital Macapá 30 km.
Os principais eventos da cidade são: a festa de Santa Ana, em 27 de julho, o Santana na Roça, no período das festas juninas, o festejo do Divino Espírito Santo em 2 de janeiro e em 29 de junho os festejos em louvor à Mãe de Deus.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Ilha de Santana


Ilha de Santana
Distrito pertencente ao Município de Santana. A história da Ilha de Santana começa no século XVIII. Nesta época, o Marquês de Ferrolles (Governador da Guiana Francesa), por ordem do Cardeal de Richelieu, reclamava ao Rei de Portugal o domínio das Fortificações do Cabo do Norte, próxima à Ilha de Santana, mas precisamente no Igarapé da Fortaleza. Em 1730 em razão da ameaça francesa, o Rei português pede urgência, ao então Governador do Pará, Alexandre de Souza Freire, para obras de fortificação em Ilha de Santana.
            O povoamento da ilha começa muito antes da elevação de Macapá à categoria de vila em 1758. Em março de 1755, o português Francisco Portilho de Mello estabelece-se com um pequeno contingente no local, fundando ali um entreposto comercial. Auxilia-o nos trabalhos, seu sócio Pedro Braga. Ambos, considerados contrabandistas de escravos, mas protegidos pelos jesuítas, conseguem o perdão real e fundam ali o povoado de Ilha de Santana. Em 1835, os cabanos (remanescentes do Pará), se refugiam na ilha, mas são logo expulsos pelas tropas da legalidade, aquarteladas na Fortaleza de S. José de Macapá. Assim, uma pequena fortificação construída ali, serviu de entreposto militar para a referida Fortaleza.

            Igreja e Orfanato
Em 1957 tem inicio a construção de um orfanato, que foi concluído em 1758.  Ao mesmo tempo, se construiu uma pequena igreja e uma casa para hospedar os padres do PIME (Pontifício Instituto das Missões) que passaram a morar lá. Os antigos moradores lembram que as missas eram rezadas em latim e os padres ficavam de costas para o povo.
Gov.Janary Nunes-visita pelo interior
Em 1959 já existia uma escola na vila da Ilha, construída pelo Governador Janary Nunes. O Bispo D. Aristides Piróvano, nas viagens que fazia por lá, começou a incentivar o povo para que fosse construída uma Igreja grande. Um dono de uma serraria famosa, por nome de Peter Cornelis Van Chepengerg, tomou a decisão de construir o templo. Assim surgiu, em 1961, a Igreja de Santana. O navio que trazia a imagem, encomendada por Van Chjepenberg, aporta na ilha e tem início, aí, uma grande procissão marítima no rio, e a imagem é transladada em uma lancha do empresário, de nome “Luzeiro”. A imagem encontra-se até hoje na Igreja da Ilha, e se criou uma tradição de se festejar a padroeira do lugar todos os anos, sempre no dia 26 de julho.
Em dezembro 2002 a Igreja começou a ser construída em alvenaria, sob o comando de um padre do PIME. Após a conclusão, começou a tradição dos arraiais, cujo lucro das vendas eram repassados ao padre residente, que reinaugurou o templo no dia 26 de julho de 2004.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

APRESENTAÇÃO


Apresentarei neste blog  informações referentes ao Estado do Amapá, bem como pesquisas e textos elaborados com objetivo de regionalizar nossa história local, espero que estas informações inriquesa suas pesquisas.
 
AS VILAS NA REGIÃO DO AMAPÁ
Com a expulsão dos jesuítas em 1757, termina a epopéia das missões. Os aldeamentos, antes orientados pelos religiosos, são elevados à categoria de vilas e suas igrejas tornam-se sedes de paróquia. Com a supressão das missões, faltou também a assistência contínua do missionário e sua vigilância sobre as coisas da religião. Enfraqueceu a fé que, influenciada por crendices índias e africanas, desembocou nos atuais cultos afro-brasileiros. Das dezenas de missões fundadas por franciscanos e jesuítas em terras amapaenses, poucas conseguiram sobreviver por algum tempo: Santana do Cajari, Bailique, Arrayolos, Santo Inácio do Matapi... e nenhuma chegou aos nossos dias atuais.
Quanto às missões fundadas na área de predominância francesa, chegaram até nós Cunani, Vila Velha do Cassiporé e Curipi. Contudo, é inegável que se inicia nessa época um verdadeiro desenvolvimento do Amapá, uma vez que Portugal, não tendo conseguido povoar com aldeamentos índios sua região fronteiriça, trouxe para Macapá famílias açorianas e africanas para Mazagão. Surgem, então, as vilas de São José de Macapá (1758), Vistosa da Madre de Deus do Anauerapucu (Vila Nova, 1756), Mazagão do Mutuacá (Mazagão Velho, 1771), e a Colônia Militar Pedro II, no Rio Araguari (1840).

OS MUNICÍPIOS DO AMAPÁ
O Estado do Amapá possui, atualmente, 16 municípios. Na época em que foi criado (1943), eram apenas três (Macapá, Mazagão e Amapá). O quarto (Oiapoque) surgiu em 1945, e o quinto (Calçoene) em 1956. Em 1987 a Lei Federal nº 7.639 criou mais quatro: Ferreira Gomes, Laranjal do Jarí, Santana e Tartarugalzinho. Em 1992 foi a vez de Amapari (Lei nº 8), Cutias do Araguari (Lei nº 6), Itaubal (Lei nº 5), Porto Grande (Lei nº 3), Pracuúba (Lei nº 4) e Serra do Navio. Em 1994, pela Lei nº 171, surge o 16º município, com o nome de Vitória do Jarí.